27.4.06

FALTAM 12 DIAS

«Tudo o que aprendi sobre a natureza humana, aprendi-o com o futebol.»
Albert Camus

«O pior cego é o que só vê a bola»
Nelson Rodrigues

«No fim, desculpe a literatura, é tudo entre nós e o nosso coração.»
Luiz Fernando Veríssimo

«O futebol não é uma questão de justiça. É uma questão de drama – e decisões erradas e criminosas contra ti são uma parcela disso.»
Pete Davies



«As pessoas têm de aprender que o Maradona não é uma máquina de dar felicidade.»
Diego Armando Maradona

Ramos Rosa visita-nos a 6 de Maio










Clique na imagem, pois está convidado.

Agenda: 4 e 11 de Maio














Clique para aumentar imagem.

Saiba mais sobre quem foi Fernanda de Castro.

A tentação de editar










Mais logo pelas 21h30 terá lugar a segunda edição de Livros em Desassossego dedicada à actividade editorial que no nosso país atravessa um período, no mínimo, frenético. Modera de novo Carlos Vaz Marques que convida Manuel S. Fonseca (Guerra e Paz), Bárbara Bulhosa (Tinta da China) e Luís Oliveira (Antígona). Mas antes, João Rodrigues (Dom Quixote) falará dos livros que este mês inveja não ter sido ele a editar e valter hugo mãe apresentará o seu novo romance, o remorso de baltazar serapião (QuidNovi), do qual será lida uma passagem. A sessão tem lugar, como sempre, na Casa Fernando Pessoa.

Duas senhoras Smith disputam prémio Orange












As escritoras britânicas Ali Smith e Zadie Smith estão entre as seis finalistas do Prémio Orange para Ficção, ontem anunciadas. Para ambas, este prémio pode funcionar como consolação por não terem recebido em 2005 dois dos mais importantes prémios literários. O ano passado, Zadie Smith foi finalista do Booker Prize, com On Beauty, enquanto Ali Smith falhou o Prémio Whitbread, com The Accidental, quando era a grande favorita.
Outras finalistas do Prémio Orange: a inglesa Hilary Mantel, com Beyond Black; a galesa Sarah Waters, com The Night Watch; a americana Nicole Krauss, com The History of Love, e a australiana Carrie Tiffany, com o seu livro de estreia Everyman"s Rules for Scientific Living. O Prémio Orange, de 30 mil libras (quase 43 mil euros), foi criado em 1996 para promover a ficção feminina escrita em inglês. (fonte: Público)

Do plágio ao grande ecrã









A jovem escritora Kaavya Viswanathan, de 19 anos, foi esta semana acusada de plágio pela editora norte-americana Random House, no seu livro de estreia, How Opal Mehta Got Kissed, Got Wild, and Got a Life, que já a tornou numa sensação literária e integra a lista de livros mais vendidos do New York Times. A obra de Kaavya Viswanathan, que nasceu na Índia e vive em New Jersey, terá mais de 40 excertos com linguagem, cenas e estrutura de diálogos semelhantes aos livros Sloppy Firsts e Second Helpings, da escritora Megan McCafferty. O livro de Viswanathan fala sobre uma estudante brilhante de New Jersey que não consegue entrar na Universidade de Harvard porque não tem vida social. O estúdio de cinema Dreamworks adquiriu os direitos do livro para um futuro filme. (fonte: Público)

26.4.06

Da teoria à prática













Mais dois volumes para comprar do Curso Breve de Literatura Brasileira - esta é a parte teórica: a leitura do romance de Penna; a leitura dos contos de Lispector. A parte prática requer presença na sessão que a Casa Fernando Pessoa promove dia 10 de Maio em torno de outros dois títulos da colecção. Fazendo nossas as palavras de José Pacheco Pereira na Sábado, "Tire o Curso, amigo leitor, tire o Curso."

Primeiro congresso de literatura do Alto-Minho












Clique no convite para ver o programa.

FALTAM 13 DIAS







Clique sobre a imagem para aumentá-la.

Ateliers para crianças



Decorrerão já este Verão, na Casa Fernando Pessoa (meses de Junho e Julho), ateliers de "leitura, interpretação e música" destinados a crianças. A programação, bem como os documentos para pré-inscrição, estarão disponíveis em breve neste blogue.

21.4.06

Medeia na mais bela versão em língua portuguesa












Para assinalar o Dia Mundial do Livro, a Caminho publica a obra Medeia - Recriação Poética da Tragédia de Eurípides, trazida até nós na tradução inconfundível de Sophia de Mello Breyner Andresen. Esta obra estará disponível nas livrarias a partir do dia 11 de Maio e poderá ser vista em representação no Teatro Nacional Dona Maria II (Sala Garrett), estreando a 3 de Maio de 2006, com encenação e dramaturgia de Fernanda Lapa (um projecto de Fernanda Lapa e António Lagarto). Frederico Lourenço, autor do prefácio, afirma tratar-se da "mais bela versão alguma vez feita de uma tragédia grega para língua portuguesa".

Primeiras edições e livros raros



















O leilão a realizar na Casa da Imprensa nos próximos dias 26 e 27 de Abril apresentará, entre outros títulos: Al Berto, À Procura do Vento Num Jardim d'Agosto (primeira edição do primeiro livro do autor); Ruy Belo, Aquele Grande Rio Eufrates (1ª ed. do 1º livro do autor); António Botto, Não É Preciso Mentir (1ª edição deste invulgar livro de prosa); várias obras de Cesariny, a mais valiosa das quais será uma primeira edição, raríssima, da Antologia Surrealista do Cadáver Esquisito; vários e raros livros de Herberto Helder, como o renegado Apresentação do Rosto (de 1968); livros de Luiz Pacheco difíceis de encontrar como O Caso do Sonâmbulo Chupista, sobre o polémico plágio de Fernando Namora a Aparição de Vergílio Ferreira; a primeira edição raríssima d'A Maçonaria vista por Fernando Pessoa e as Cartas de Fernando Pessoa a Armando Cortês Rodrigues; num total de quase 900 unidades. O leilão tem início às 21 horas.

Escritor mexicano Sergio Pitol recebe Prémio Cervantes

O mexicano Sergio Pitol recebeu hoje o Prémio de Literatura Miguel de Cervantes 2005 das mãos do Rei Juan Carlos, numa cerimónia realizada na Universidade de Alcalá de Henares, a cidade natal do autor de Dom Quixote. Momentos antes, Pitol confessou sentir-se num «dia mágico»: «Isto é o culminar de um constante trabalho de mais de 50 anos de escrita», disse. Sergio Pitol é o terceiro escritor mexicano a ser distinguido com o Cervantes, depois de Octavio Paz (1981) e Carlos Fuentes (1987). O Prémio, o mais importante das Letras hispânicas, instituído em 1976, é atribuído anualmente a 23 de Abril (este ano a cerimónia foi antecipada por tratar-se de um domingo), aniversário da morte de Cervantes. Distingue um autor pelo conjunto da sua obra e tem, este ano, uma dotação de 90.180 euros. (fonte. diário digital)

Livros de Sergio Pitol disponíveis na Livraria Leitura.

20.4.06

Lobo Antunes integra maratona literária em Madrid

António Lobo Antunes é um dos 130 escritores que participam na primeira edição da Noche de los Libros, uma original iniciativa da Comunidade de Madrid, que nasce hoje com o objectivo de "converter anualmente a leitura de livros numa festa", de acordo com o processo de intenções da organização. O escritor português será protagonista da conferência Uma jóia lisboeta, agendada para as 19.30 horas, na sede da Consejeria de Cultura y Deportes. Na mesma intervenção, Lobo Antunes passará em revista o seu vasto percurso literário. O programa da Noche de los Libros envolve mais de 200 actividades em livrarias, bibliotecas, centros culturais, teatros e cafés da capital espanhola, com o fim de fomentar a leitura, bem como criar o hábito, entre os cidadãos, de frequentar com assiduidade os espaços da cidade dedicados à leitura. (fonte: JN)

Reedição de um Clássico













Cândido ou o Optimismo (Tinta da China) foi pela primeira vez publicado em 1759. Sabendo à partida que o livro seria proibido, Voltaire optou por uma edição clandestina que rapidamente atingiria níveis de vendas extraordinários para a época. Seguir-se-iam centenas, senão milhares, de edições ao longo dos séculos XIX e XX. A presente tradução, baseada na reprodução de um original da primeira edição guardado na Biblioteca Nacional de França, procura reabilitar o texto na sua versão inicial, preservando ao máximo as características típicas do discurso de Voltaire nos seus «contos filosóficos»: frescura, liberdade de forma e imaginação. A ideia é que, apesar de traduzido, o leitor possa ler Voltaire e não os seus editores e fixadores de texto dos quase 250 anos que entretanto passaram.
Tradução, notas e posfácio de Rui Tavares. Ilustrações de Vera Tavares.
Lançamento dia 23 de Abril, Dia Mundial do Livro, pelas 18h30 na FNAC Chiado.

19.4.06

A "outra"










A Poets House de Nova Iorque irá mudar-se em 2007 para a zona de Battery Park City. E lá permanecerá pelo menos até 2069.

Ensaio de língua portuguesa

O ensaio Franz Piechowski ou a analítica do arquivo representa uma incursão nos domínios da percepção médica; uma tentativa de à luz de um estudo de caso retirado do cânone da psiquiatria forense portuguesa, reflectir sobre as ordens do visível e do invisível na produção de um diagnóstico psiquiátrico e, consequentemente, sobre o modo como se faz a passagem da acção, da responsabilidade para a irresponsabilidade, isto é, do livre-arbítrio para o determinismo. Trata-se assim de um ensaio que colhe ensinamentos em vários domínios que vão da história e filosofia da medicina à antropologia social. O autor Luís Quintais nasceu em 1968 em Angola. Desenvolve actualmente investigação sobre as interacções entre biotecnologias, arte e cognição. Como poeta, publicou A Imprecisa Melancolia (1995), Lamento (1999), Umbria (1999), Verso Antigo (2001), Angst (2002), e Duelo (2004), obra a que foram atribuídos o Prémio Pen Clube de Poesia e o Prémio Luís Miguel Nava – Poesia 2005.

O mistério Ibsen

Que sabemos nós do fundador da dramaturgia moderna? Quantos de nós assistiram já à representação de uma única peça que seja, escrita pelo dramaturgo mais representado de sempre (mais ainda que Shakespeare)? Assinalando o centenário da morte de um dos maiores escritores de todos os tempos, e tentando atenuar, na medida do possível, este verdadeiro escândalo artístico e cultural, a Cotovia lança, no início de Maio, o primeiro de 4 volumes de peças de teatro de Henrik Ibsen, traduzidas do norueguês original. Trata-se de um projecto ambicioso, que será divulgado a seu tempo. Por ora, na expectativa de aguçar o interesse pelo grande dramaturgo, a editora Cotovia coloca no mercado Vida de Henrik Ibsen, escrita por outro grande das letras universais, Alberto Savinio. Obra única, arranca explicando-nos por que razão a Noruega é a ‘última Grécia’ da Europa...

E o Pulitzer foi para Geraldine Brooks

Era o duelo mais promissor da 90.ª edição dos Pulitzer - e ganhou quem apostou em Geraldine Brooks (australiana, ex-jornalista do Wall Street Journal, no seu segundo romance) contra E. L. Doctorow (judeu americano, escritor, multipremiado). Entre dois romances históricos praticamente homónimos sobre a Guerra da Secessão, talvez o tema fundador da literatura norte-americana (March, de Brooks, e The March, de Doctorow, que já tinha ganho o National Book Critics Circle), o júri do prémio de ficção preferiu o engenhoso exercício de Geraldine Brooks, que recupera em March uma figura emblemática do imaginário dos EUA: o pai ausente das Mulherzinhas, de Louisa May Alcott. A ex-grande repórter do Wall Street Journal para as questões das Nações Unidas - acompanhou diversas missões no Médio Oriente, na Bósnia e na Somália - recuperou a personagem de John March e transformou-a em protagonista de um romance que faz o contraponto do universo doméstico e resguardado de Mulherzinhas no campo minado da guerra em directo. Depois de Years of Wonder, March é o segundo romance de Geraldine Brooks, que tem também dois ensaios publicados: Nove Partes de Desejo - O Mundo Escondido das Mulheres Islâmicas (ed. Campo das Letras) e Foreign Correspondence.
(fonte: Público)

18.4.06

Tradição digital

O poeta português António Aleixo vai ser homenageado em Vila Real de Santo António no dia 23 de Abril. A terra natal do popular poeta celebra assim o Dia Mundial do Livro. Nesta iniciativa será apresentado um CD que reúne os mais emblemáticos textos do autor, interpretados por Nuno Miguel Henriques e ilustrados com sons ambiente. O CD será lançado oficialmente pelas 21:30 horas no palco do Centro Cultural António Aleixo. Com esta obra pretende-se cumprir a máxima de Octávio Paz, «a melhor maneira de compreender um poema é ouvi-lo», e voltar à tradição oral da poesia de Aleixo. (fonte: diário digital)

17.4.06

A mulher de Tchekov é outros Quasi novos











A Quasi apresenta este mês um conjunto de novos títulos que incluem, entre outros, A Minha Mulher, de Anton Tchekov (conto); Poses Para um Retrato na Época - Camilo Castelo Branco visto pelos seus contemporâneos, de José Viale Moutinho; O Pássaro da Cabeça, de Manuel António Pina e Tomé e o Poema, de Jorge Reis-Sá, os dois últimos fazendo parte de uma biblioteca para os mais novos.

12.4.06

Macedo reforça presença no Brasil

A Editora Record, do Rio de Janeiro, que já editou toda a obra de ficção e uma antologia de poesia de Helder Macedo, acaba de publicar o romance Sem Nome, editado em Portugal, tal como os anteriores, pela Editorial Presença. Dada a excepcional repercussão da obra deste autor português no Brasil, foram organizados vários lançamentos em diferentes cidades. O primeiro será no dia 25 de Abril no Palácio de São Clemente, a sumptuosa residência do Cônsul Geral de Portugal no Rio de Janeiro, numa colaboração entre a Record e a representação diplomática de Portugal que decidiu assinalar deste modo o aniversário da revolução que restaurou a democracia em Portugal. O lançamento em São Paulo será no dia 26 de Abril, na livraria Saraiva, onde Helder Macedo conversará com o romancista brasileiro Luiz Ruffato, recentemente publicado em Portugal. Haverá ainda lançamentos em Brasília, Belo Horizonte e Niterói.

Parabéns, São Luíz

11.4.06

Poesia brasileira em conversa, na Casa











Apresentação dos títulos Claro Enigma e A Educação Pela Pedra que integram o Curso Breve de Literatura Brasileira da Cotovia. As intervenções estarão a cargo de Abel Barros Baptista e Carlos Mendes e Sousa. Serão lidos poemas (por Dora Ribeiro) de ambos os livros. Dia 10 de Maio, pelas 18:30, na Casa Fernando Pessoa - Rua Coelho da Rocha 16, Campo de Ourique.

Antes que venha o Mundial...



A Casa Fernando Pessoa apresenta em Maio um ciclo de três debates sobre literatura & futebol.

dia 9/ 18h30 – A ESCRITA DO FUTEBOL
O futebol no meio dos livros: os escritores e a escrita sobre futebol.
Convidados: Álvaro Magalhães, Ferreira Fernandes, Ivan Nunes, Ricardo Araújo Pereira e Torcato Sepúlveda.

dia 16/ 18h30 – JORNALISMO DESPORTIVO
Qualidades do futebol e qualidades do jornalismo.
Convidados: Afonso de Melo, António Tadeia, João Marcelino, Pedro Boucherie Mendes e Rui Zink.

dia 23/ 18h30 – PATRIOTISMO NO FUTEBOL
Que selecção vamos apoiar? Todos somos portugueses no futebol?
Convidados: João Querido Manha, Jorge Madeira ("maradona"), Miguel Guedes, Pedro Mexia e Rui Tavares.

A moderação estará a cargo do jornalista Joel Neto.

Para hoje!













Clicar sobre a imagem.

Guerra e Paz estreia



Na mala que a poeta e ensaísta Maria Andresen Sousa Tavares ontem levou para a Fundação Gulbenkian iam duas cartas que Sophia de Mello Breyner escreveu a Jorge de Sena mas que ele nunca leu. Uma, porque veio devolvida (Sena mudara de casa). Outra, porque Sophia "se esqueceu de a enviar" (calcula a filha). Maria Andresen estava na Gulbenkian para apresentar Sophia de Mello Breyner, Jorge de Sena. Correspondência (1959-1978), que a nova editora Guerra e Paz acaba de pôr nas livrarias, com cerca de 30 cartas inéditas de Sophia e 15 de Sena. (...) De mais três lançamentos se compôs a sessão de estreia da Guerra e Paz: um Camilo e um Eça com capas thriller e uma História de Portugal contada por Agustina Bessa-Luís em 12 "óperas" e ilustrada por "bonecos" pop: do designer Luís Miguel Castro. (fonte: Público)

7.4.06

Carpinejar apresenta em Lisboa antologia da sua poesia

As Quasi Edições, a Fundação Luso-Brasileira e o Sector Cultural da Embaixada do Brasil patrocinam o lançamento do livro Caixa de Sapatos de Fabrício Carpinejar, a decorrer no dia 12 de Abril, pelas 18:30h, na Fnac do Chiado. A apresentação do livro será feita por Maria Teresa Horta e Ana Marques Gastão, e contará com a presença do próprio autor.
Poeta brasileiro nascido em Caxias do Sul, a 23 de Outubro de 1972, Carpinejar é Mestre em Literatura Brasileira pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e exerce funções de jornalista e professor. Recebeu os prémios Olavo Bilac (Acad. Bras. de Letras); Cecília Meireles (União Bras. de Escritores - UBE); Marengo D’Oro (Itália); Açorianos da Literatura (por duas vezes) entre outros.

6.4.06

Entre a prosa e a poesia

Rodrigo Guedes de Carvalho, jornalista da SIC a caminho da consensualidade enquanto escritor, lançou ontem [terça-feira] no Café Guarany, no Porto, o seu terceiro romance, A Mulher em Branco, editado pela D. Quixote. A apresentação e definição do que a leitura da obra provocará coube a Francisco José Viegas, director da Casa Fernando Pessoa, que não resistiu a anunciar "o nascimento de um novo poeta". E explicou "É muito raro alguém praticar o romance de uma forma tão lírica e descomplexada. Rodrigo escreve no fio da navalha entre a terra e o mar, a prosa e a poesia". (fonte: JN)

Prémio União Latina vai para o Haiti

O escritor haitiano Frankétienne, nascido em 1936 e autor de uma vasta obra em francês e haitiano, foi o vencedor do Prémio Internacional União Latina de Literaturas Românicas, anunciado ontem em Roma, e que tinha entre os finalistas dois autores lusófonos, a portuguesa Maria Velho da Costa e o moçambicano Mia Couto. Entre os vencedores do prémio, criado em 1990 e atribuído a um autor de uma das cinco línguas latinas (espanhol, francês, italiano, português, romeno e, desde este ano, catalão), houve já três portugueses: Cardoso Pires (1991), Agustina Bessa-Luís (1997) e António Lobo Antunes (2003). Do júri deste ano fazia parte Mário Cláudio e o angolano José Eduardo Agualusa. Em 2006, e pela primeira vez, o prémio será dividido: 6 mil euros para o vencedor e outros 6 mil para financiar a tradução e publicação de uma obra de ficção do escritor vencedor noutra língua latina.
(fonte: Público)

5.4.06

Próxima exposição










Clique sobre a imagem para ler melhor.

Nuno Júdice traduz Molière

No próximo dia 20 de Abril, chegará às livrarias, com a chancela da editora Campo das Letras, a tradução de Nuno Júdice da comédia de Molière, D. JOÃO ou o Banquete de Pedra. A tradução agora publicada foi encomendada para a criação estreada no Teatro Nacional S. João (Porto), em Fevereiro de 2006, com encenação de Ricardo Pais.
Jean-Baptiste Poquelin, mais conhecido por Molière (1622-1673), foi escritor, actor e encenador. É considerado um dos mestres da comédia satírica. Teve um papel de absoluta importância na dramaturgia francesa até então muito dependente da temática da mitologia grega. Usou as suas obras para criticar os costumes da época. Como encenador ficou também conhecido pelo rigor e meticulosidade.

Novidade Cavalo de Ferro


A partir de hoje nas livrarias:
Valerie Martin explora a noção jamesiana do inocente no estrangeiro – o americano presunçoso, desastrado, ingénuo e fascinado pela velha Europa. Este romance lida com a paranóia e a histeria. Valerie usa os mesmos truques góticos que usou em Mary Reilly – portas que se abrem sozinhas ou reflexões fantasmagóricas nos espelhos – criando a sensação de medo e desordem, construindo um dos seus romances mais marcantes de sempre.

4.4.06

Cesário "Novo"

Já está a ser distribuída pela Relógio d'Água uma nova edição da obra de Cesário Verde - Cânticos do Realismo e Outros Poemas / 32 Cartas - por Teresa Sobral Cunha. A obra apresenta um prefácio (não publicado) de Fialho de Almeida para a primeira edição comercial de 1901 e um estudo crítico de Fernando Pessoa que tinha Cesário por Mestre. Uma introdução e numerosas páginas de notas enquadram a obra e o autor nas circunstâncias históricas e literárias do seu tempo. A apresentação da edição será feita pelos professores Paula Morão e José Augusto França, no dia 20 de Abril às 18h na Biblioteca Nacional. O actor João Grosso fará uma leitura de poemas.

Primeiro elenco do "desassossego"















Da nossa esquerda para a direita, Manuel Alberto Valente (Asa), Rodrigo Guedes de Carvalho, João Pedro George, Carlos Vaz Marques, Abel Barros Baptista e Eduardo Pitta. Mais um total de quinze sossegados livros sobre a mesa. E uma visão de dentro da sessão por parte deste último.

[fotografia gentilmente cedida por Natália Ferraz]

Abrupto pré-publicará Agustina



Pela primeira vez em Portugal, um blogue, o Abrupto, de José Pacheco Pereira, vai fazer a pré-publicação de um livro – a última obra de Agustina Bessa-Luís, Fama e Segredo na História de Portugal, que será publicada integralmente em papel pela Guerra & Paz Editores. A pré-publicação inicia-se amanhã, 4ª, dia 5. Diariamente, até 2ª, dia 10, o Abrupto publicará excertos de uma das 12 histórias da Fama e Segredo, de Agustina, acompanhada de imagens referentes a esse capítulo. O acontecimento é seguramente inédito em Portugal, não se conhecendo ao nível da edição tradicional, registo de iniciativa semelhante noutros países europeus. Apenas sob a forma de acesso pago se realizaram experiências deste tipo, principalmente nos EUA.

Ler Devagar muda-se para a Rua da Barroca



«Desalojada da sua casa de seis anos, na Rua de São Boaventura (para transformar em condomínio o imóvel onde estava instalada), a Ler Devagar estava desde Outubro com os livros e os móveis espalhados por vários armazéns de Lisboa. Até chegar este convite. "A ZDB contactou-nos a demonstrar interesse em acolher a Ler Devagar no piso térreo", lembra José Pinho. Uma mudança que culminou a 23 de Fevereiro e acarretou algumas adaptações: "Tivemos de nos adaptar não só ao espaço, bastante mais pequeno, mas também à própria filosofia da ZDB, uma galeria direccionada para as artes performativas", diz. Nesse sentido, a livraria já encomendou vários livros de arquitectura, design, música, teatro, dança, performance e pensamento contemporâneo. À semelhança do que sucede na Cinemateca, onde a Ler Devagar também detém um espaço, com maior oferta de títulos sobre cinema.» (fonte: Público)

3.4.06

Mudemos de assunto



Tem lugar no próximo sábado dia 8, pelas 17h, na livraria Bulhosa de Entrecampos o lançamento de Não é Fácil Dizer Bem, de João Pedro George. O conjunto de textos de crítica literária será apresentado por Constança Cunha e Sá. Diz o press-release que, "Com uma visão muito própria e inusitada, o autor confronta-nos com as idiossincrasias do meio literário e intelectual que povoam o seu imaginário. Concedendo ou não o seu acordo, o leitor não quererá perder um escrutínio sempre surpreendente." Pois não?

De volta a Onésimo...


Apresentação de Livro-me do Desassossego (Temas e Debates), de Onésimo Teotónio de Almeida. O autor falou de pé e no fim todos fizeram o mesmo: uns para os outros. Um desassossego? Sim, mas daqueles de que se gosta. E durou, durou, como durou... Dia 27 de Março, na Casa Fernando Pessoa.

Em volta de George Steiner (dia 11)




A Europa. A idade do livro. A condição judaica. O tempo. A tolerância. A contemporaneidade. Debate na Casa Fernando Pessoa - dia 11 de Abril pelas 18h30 - com Diogo Pires Aurélio e Miguel Serras Pereira. Será servida uma bebida no final da fruição.