28.2.07

"Guerra e Paz" original tem menos 600 páginas












Notícia no The Independent dá conta da descoberta, pela investigadora Evelina Zaidenshnur, de uma versão anterior da obra-prima de Lev Tolstói, Guerra e Paz, que se fica pelas 900 páginas e de onde não constam as considerações filosóficas do autor sobre a história contada: a da invasão da Rússia pelas tropas de Napoleão, no início do século XIX, olhada a partir da vida de algumas famílias da aristocracía. A relevância da versão menos longa de Guerra e Paz, a publicar em Abril por uma editora britânica, não é consensual entre os especialistas.

27.2.07

Roth ganha PEN/Faulkner Award pela terceira vez












Philip Roth acaba de ganhar mais um prémio literário, desta vez o PEN/Faulkner Award pela curta mais intensa novela Everyman, que aborda os temas da doença e da mortalidade. Roth, que receberá cerca de 14.000 euros, é o primeiro autor a vencer por três vezes o PEN/Faulkner, que já tinha premiado os seus romances Operation Shylock (1984) e The Human Stain (2001). O PEN/Faulkner Award foi criado em 1980. (fonte: Guardian)

Poema inédito de Pablo Neruda à venda por 2.811 euros










Um poema inédito do Nobel de Literatura chileno Pablo Neruda, escrito em 1963, está à venda por 3.700 dólares (2.811 euros). Neruda escreveu o poema, dedicado a uma amiga, sobre uma tábua de madeira. A mulher, Elvira Morel, comemorava o seu aniversário em Limache, 120 km a norte de Santiago. Na ocasião, o poeta chegou à festa e queixou-se do barulho que os convidados estavam a fazer. «É o meu aniversário e estou na minha casa. Se não está a gostar, pode se ir embora», terá dito Morel. Neruda, amante das festas, decidiu permanecer na festa e pedir desculpas à sua amiga através de um poema de 14 linhas escrito com a sua pena de tinta verde. «Perdoe o poeta/Um pouco o que lhe passa/Aos poetas e aos loucos/Dá-lhes a tua casa», escreveu Neruda na madeira. O poema está agora a ser vendido pelo neto de Morel, através de um anúncio nos classificados do jornal chileno El Mercúrio. (fonte: Diário Digital)

26.2.07

45 personalidades escrevem sobre Alçada Baptista













Familiares, escritores, catedráticos, políticos, num total de 45 personalidades, escrevem sobre Alçada Baptista, a inspiração que dele receberam e a importância da sua obra. O livro, editado esta semana pela Presença, intitula-se António Alçada Baptista: Tempo Afectuoso - Homenagem ao Escritor Amigo de Todos Nós, e nele colaboram, entre outros, Eduardo Lourenço, Mário de Carvalho, Teolinda Gersão, Dinis Machado, António Ramos Rosa, Mário Soares, Pedro Roseta e Edgar Morin. Natural da Covilhã, licenciado em Direito, Alçada Baptista, 80 anos, publicou já treze títulos, entre eles os romances Catarina ou o Sabor da Maçã, Uma Vida Melhor ou O Riso de Deus, além de crónicas dispersas em jornais e revistas, nomeadamente n'A Capital e na Máxima.
(fonte: Diário Digital)

25.2.07

Escrita criativa em três sessões












A Casa Fernando Pessoa e a Companhia do Eu promovem em Fevereiro, dias 7, 21 e 28, sempre às 19h00, uma programação que pretende ir ao encontro da cada vez maior curiosidade suscitada pelos cursos de escrita criativa.

Assim:
dia 7 assistiremos ao lançamento do livro de contos Bicicletas para Memórias & Invenções – colectânea de contos dos alunos da Companhia do Eu, com intervenção e leitura dos participantes; dia 21 terá lugar o debate O que é e para que serve a Escrita Criativa?, moderado por Cláudia Moura (jornalista), que conta com as presenças de Rui Zink, Pedro Sena-Lino e Pedro Mexia; finalmente no dia 28 decorrerá um Workshop Livre de Escrita Criativa, para que possamos saber o que é escrever com a Campanhia do Eu, ao longo de uma hora de escrita livre orientada por Pedro Sena-Lino.

A entrada é livre para todas as sessões.

21.2.07

O que é feito dos suplementos literários?


















Estarão os suplementos literários condenados e em vias de extinção? Eis uma dúvida que põe, neste mês de Fevereiro, os Livros em Desassossego. Os debates na última quinta-feira de cada mês estão de regresso à Casa Fernando Pessoa, perguntando O que é feito dos suplementos literários?. Na mesa vão estar Helena Vasconcelos (responsável pela revista electrónica Storm), Inês Pedrosa (escritora e jornalista) e Torcato Sepúlveda (jornalista da revista NS, suplemento de sábado do Diário de Notícias). Antes do debate a editora Guilhermina Gomes (Bertrand/Quetzal/Círculo de Leitores/Temas e Debates) escolhe três livros acabados de publicar com outras chancelas que gostaria de ter sido ela a publicar e a escritora Lídia Jorge apresenta o seu novo romance (Combateremos a Sombra, D. Quixote) a publicar em Março. O encontro, moderado como habitualmente por Carlos Vaz Marques, está marcado para amanhã, quinta-feira 22, às 21h30.

Tema de Março: Ciência também é cultura.

A estratégia do "If: Book"












O décimo romance de Luís Carmelo, E Deus Pegou-me Pela Cintura, cuja edição em livro só aparecerá nas bancas no início de Março, saiu bem antes disso a público. Pode parecer paradoxal, mas assim é: partindo do princípio que um livro não vive apenas entre capa e contracapa, editor (Guerra e Paz) e autor decidiram antecipar a ficção e proclamaram na rede um dos factos narrados no romance como estando a acontecer na realidade. De facto, o enredo de E Deus Pegou-me Pela Cintura dá-se a isso, na medida em que alia a história portuguesa das últimas três décadas à mais iminente actualidade: o rapto de uma jornalista portuguesa no Líbano já depois da guerra de Julho e Agosto de 2006. Basta ir ao Google procurar o nome da jornalista, Rute Monteiro, e perceber-se-á facilmente a dimensão da polémica em curso. O Instituto para o futuro do livro da University of Southern California tem caracterizado a estratégia do “If:Book” dentro deste tipo de ficcionalidade que extravasa o clássico objecto livro e que tem passado a recolocar sobretudo na rede uma nova ambiguidade entre vários níveis de realidade. Foi precisamente nesse espaço de ambiguidade criativa e particularmente apelativa que o décimo romance de Luís Carmelo, E Deus Pegou-me Pela Cintura, começou por existir… antes ainda de existir enquanto livro.

Segundo prémio para Vasco Graça Moura em duas semanas












O poeta e tradutor Vasco Graça Moura foi distinguido com o prémio francês de poesia Max Jacob pela obra Uma Carta no Inverno, de 1997, anunciou segunda-feira passada a editora La Différence. O livro, que acaba de ser lançado em francês por aquela editora, com tradução de Joaquim Vital, mereceu a Vasco Graça Moura uma distinção na área da literatura estrangeira. A editora parisiense, que conta no seu catálogo com vários autores portugueses, já tinha atribuído este mesmo prémio a Sophia de Mello Breyner Andresen, em 2001. O prémio Max Jacob será entregue a Vasco Graça Moura a 8 de Março, em Paris. (fonte: Público)

Universo Pessoal de Fernando Assis Pacheco (Casa Fernando Pessoa, em Fevereiro) [Actualizado]















Fernando Assis Pacheco faria 70 anos no dia 1 de Fevereiro de 2007. Assis Pacheco fará 70 anos a 1 de Fevereiro próximo. E a Casa Fernando Pessoa assinala o aniversário com programação concebida em conjunto com a família de Pacheco, que se estenderá por todo esse mês.

A iniciativa Universo Pessoal de Fernando Assis Pacheco começa em dia de aniversário, 1 de Fevereiro, às 21h, com a inauguração de uma exposição que reúne objectos pessoais do poeta e jornalista. Para falar de Fernando Assis Pacheco contaremos com as presenças de João Rodrigues, Manuel Alberto Valente e Tiago Rodrigues, que com ele privaram. Haverá leitura de poemas.

Uma semana mais tarde, a 8 de Fevereiro, pelas 21h30, o tema é Fernando Assis Pacheco e as Novas Gerações; falarão Pedro Mexia, Gustavo Rubim e Ricardo Araújo Pereira. A sessão terminará com uma leitura de poemas.

Dia 15, à mesma hora, será Fernando Assis Pacheco poeta, revisitado por Fernando J.B. Martinho e Abel Barros Baptista. O poeta Pedro Tamen irá ler poemas do seu amigo e homenageado.

Finalmente no dia 26 de Fevereiro, o programa privilegiará o trabalho jornalístico de Fernando Assis Pacheco, comentado por José Carlos Vasconcelos e por Rogério Rodrigues. Para esta sessão de encerramento convidámos também o actor Diogo Dória, que fará a leitura de poemas.

Fevereiro será o mês de Fernando Assis Pacheco.


Quem foi (quem é) Fernando Assis Pacheco? «Poeta, ficcionista, jornalista e crítico (1937-1995), viveu na cidade onde nasceu, Coimbra, até ir para a tropa, em 1961. Foi na juventude redactor da revista Vértice, circunstância que lhe permitiu privar de perto com poetas da sua geração, como Manuel Alegre e José Carlos de Vasconcelos. Publicou o primeiro livro em Coimbra, a expensas paternas, não obstante se encontrar, na altura, em África. Cuidar dos Vivos se intitula o livro de estreia - poemas de protesto político e cívico com afloramento dos temas da morte e do amor. Em apêndice, dois poemas sobre a guerra em Angola, que terão sido dos primeiros publicados sobre o conflito. A temática africana de guerra voltaria a impor-se em Câu Kiên: Um Resumo (1972), ainda que sob "camuflagem vietnamita", livro que conheceria em 1976 a sua versão definitiva: Katalabanza, Kilolo e Volta. Memória do Contencioso (1980) reúne "folhetos" publicados entre 1972 e 1980, e Variações em Sousa (1987) marca como que um regresso aos temas da infância e da adolescência, com Coimbra em fundo, refinando uma veia jocosa e satírica já visível nos poemas inaugurais. A novela Walt (1978) atesta-o exuberantemente. Era notável em Assis Pacheco a sua larga cultura galega, aliás sobejamente explanada em alguns dos textos jornalísticos e no seu livro Trabalhos e Paixões de Benito Prada. Em A Musa Irregular (1991) reuniu o poeta toda a sua produção. Nunca conheceu outra profissão que não fosse o jornalismo: deixou a sua marca de grande repórter no Diário de Lisboa, no República e no JL: Jornal de Letras, Artes e Ideias. Foi chefe de redacção de O Jornal, semanário onde durante dez anos exerceu crítica literária. Traduziu para português obras de Pablo Neruda e Gabriel Garcia Marquez.»
(editado a partir da biografia in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. VI, Lisboa, 1999)

W. H. Auden no banco de trás











Uma das iniciativas da cidade de Nova Iorque destinada a assinalar o centenário do nascimento do seu poeta Wystan Hugh Auden (21 Fev 1907 - 29 Set 1973), surpreenderá os passageiros dos emblemáticos táxis amarelos com poesia dita pelos próprios condutores. O poema Night Mail foi o escolhido e alguns taxistas chegaram mesmo a receber aulas de declamação por profissionais do teatro. A tarefa não se afigura nada fácil. (fonte: Guardian)

19.2.07

Isabel Allende prepara novo romance e documentário autobiográficos












A escritora chilena Isabel Allende Llona, sobrinha de Salvador Allende, revelou que já enviou para Espanha o manuscrito de Una Tribu de Novela, a sua nova criação autobiográfica, em que narra os seus últimos dez anos de vida. A obra deve chegar às livrarias em Dezembro próximo. A escritora - que chegou na passada semana a Santiago para as filmagens de um documentário sobre a sua vida, para a televisão britânica - declarou que fez o possível com o novo romance, "mas o resultado, nunca é igual a uma memória". (fonte: Folha de S. Paulo)

15.2.07

Ibsen em Évora












No próximo dia 22 de Fevereiro tem lugar na Biblioteca Pública de Évora mais uma Roda de Leitura. Esta sessão decorre à volta da vida e obra do dramaturgo norueguês Henrik Ibsen (1828 – 1906). Víctor Zambujo transporta os participantes à segunda metade do século XIX, contextualizando a obra de Ibsen na sua época, falando-nos do papel fundamental de Ibsen na renovação da escrita teatral. Como em todas as Rodas de Leitura, tem lugar a leitura de excertos das obras do autor, neste caso, com ênfase especial para a peça Um Inimigo do Povo. A participação nestas sessões, embora seja livre e gratuita, é condicionada à posse de um bilhete, que já pode ser levantado na BPE. Informações e marcações pelo telefone 266769330.

14.2.07

Faleceu a escritora sueca Marianne Fredriksson

















A escritora Marianne Fredriksson, uma das autoras suecas de maior sucesso internacional, faleceu aos 79 anos, informou esta segunda-feira a imprensa sueca. Fredriksson, que morreu no domingo de forma repentina na sua casa em Österskär, nos arredores de Estocolmo, iniciou-se no mundo do jornalismo escrevendo em jornais como o Göteborgs-Tidningen e o Svenska Dagbladet. Após uma crise pessoal, a autora de As Filhas de Hanna iniciou em 1980 uma tardia, mas bem-sucedida carreira que levou a vendas milionárias dos seus livros, traduzidos em 47 idiomas. O último dos seus títulos, Ondskans Leende, foi publicado em 2006. Nos seus primeiros livros, Fredriksson, natural de Gotemburgo, falou de temas bíblicos, para depois passar às sagas familiares, sem esquecer questões como a violência contra as mulheres. (fonte: JB Online)

Campo aberto







Livros novos de Ryszard Kapuscinski, Andanças com Heródoto (Mar.), Patricia Melo, Mundo Perdido (Mar.) e David Grossman, Em Carne Viva (Jun.), são possíveis destaques de um programa de edições da Campo das Letras, entre Fevereiro e Junho deste ano, que incluirá ainda títulos de Pablo Neruda, Bertold Brecht, Paul Preston e Nei Leandro de Castro, entre outros. Campo aberto para boas leituras, como se vê.

13.2.07

Mitchell contra-ataca














A Ambar regressa a Joseph Mitchell para editar já em Março próximo uma recolha de crónicas, O Fundo da Baía (no original The Bottom of the Harbour, de 1959), de um dos melhores escritores americanos de não-ficção, autor de O Segredo de Joe Gold e de Sou Todo Ouvidos (publicado pela mesma casa no ano passado). Livro que uma vez mais nos desvenda Nova Iorque através de histórias e personagens fascinantes. Melhor do que literatura, a realidade.

Poesia de Caeiro












No próximo dia 14 de Fevereiro, amanhã, pelas 19h00, terá lugar na Casa Fernando Pessoa a apresentação do CD O Guardador de Rebanhos (Associação Música XXI de Faro), com selecção - música e poemas - e leitura de Afonso Dias. O autor será apresentado por Teresa Rita Lopes. A entrada é livre, como de costume.

Afonso Dias é músico, autor de canções e actor. Tem colaborado nos últimos anos com a ACTA - Companhia de Teatro do Algarve. Encontra-se a gravar a colecção de poesia em CD, Selecta, que prevê a edição de 23 volumes referentes aos poetas mais representativos da lusofonia. Já disponíveis encontram-se os três primeiros CD's, dedicados a António Gedeão, Alberto Caeiro e uma compilação que tem por título CPLP 10 anos 50 poetas dos oito países lusófonos.

12.2.07

Buenos Aires terá museu sobre Borges











O escritor argentino Jorge Luis Borges terá um museu dedicado à sua vida e obra em Buenos Aires. "A cidade devia a si mesma e a Borges um museu, que será o primeiro no mundo a contemplar o seu legado", disse ontem o presidente da Associação Borgiana de Buenos Aires, Alejandro Vaccaro, biógrafo do escritor. Para que o projecto saia do papel, a associação contará com o apoio do governo argentino. "A nossa ideia é poder inaugurar o museu no dia 24 de Agosto, aniversário do nascimento de Borges", disse Vaccaro. (fonte: Estado de S. Paulo)

Stef Penney conquista Prémio Costa de melhor livro do ano












A escritora Stef Penney conquistou com a sua primeira obra o Prémio Costa (conhecido antes por Whitbread) de melhor livro do ano, o galardão mais importante no Reino Unido logo a seguir ao Booker. O livro The Tenderness of Wolves impôs-se aos de outros quatro autores e deu a vitória a Stef Penney, de 37 anos, que deverá receber 25 mil libras britânicas (cerca de 38 mil euros). Pela quarta vez na história do galardão, criado em 1985, a escolha recai num escritor estreante. A trama do livro, que narra o assassinato de um homem e o desaparecimento de um jovem considerado suspeito do crime, tem por cenário o Canadá, país que, curiosamente, a escritora nunca visitou por sofrer de agorafobia - pânico dos espaços amplos e grandes concentrações de pessoas.
(fonte: Diário Digital)

11.2.07

PEN Clube indica Ramos Rosa e Herberto Helder para o Nobel

O PEN Clube Português vai indicar os poetas António Ramos Rosa e Herberto Helder para o Nobel da Literatura deste ano. Em comunicado difundido, o PEN Clube informou que os dois autores obtiveram o mesmo número de votos entre os sócios, reunidos em assembleia geral - uma situação inédita na história da filial portuguesa, criada em 1974. Agustina Bessa-Luís e António Lobo Antunes foram os escritores que mais se aproximaram de Ramos Rosa e Herberto Helder na votação.
(fonte: Público)

Ana Luísa Amaral vence prémio poesia Correntes d´Escritas












A poeta Ana Luísa Amaral é a vencedora do Prémio Literário Casino da Póvoa, atribuído no âmbito do encontro de escritores de expressão ibérica Correntes d´Escritas, com a obra A Génese do Amor. O galardão, no valor de 20.000 euros, foi atribuído a Ana Luísa Amaral por unanimidade de um júri constituído pelos escritores Ana Paula Tavares, Patrícia Reis, Luís Adriano Carlos, Pedro Eiras e Rosa Martelo. Este ano, a poesia era a categoria a concurso (nos anos pares é a prosa), incidindo sobre obras em primeira edição, publicadas em Portugal entre Junho de 2004 e de 2006, por autores de língua portuguesa ou espanhola. A Génese do Amor foi uma das 10 obras finalistas de entre um total de 130 concorrentes. (fonte: Diário Digital)

Prémio Vergílio Ferreira atribuído a Vasco Graça Moura

O Prémio Vergílio Ferreira, criado pela Universidade de Évora em 1997 para galardoar ensaístas e/ou romancistas de língua portuguesa, foi atribuído este ano a Vasco Graça Moura. Ensaísta, crítico, tradutor, poeta e ficcionista, Vasco Graça Moura é um dos nomes maiores da cultura portuguesa contemporânea. O seu nome vem juntar-se na lista dos detentores do Prémio Vergílio Ferreira a Maria Velho da Costa, Maria Judite de Carvalho, Mia Couto, Almeida Faria, Eduardo Lourenço, Óscar Lopes, Vítor M. Aguiar e Silva, Agustina Bessa Luís, Manuel Gusmão e Fernando Guimarães. O júri, presidido pelo professor José Alberto Gomes Machado (por delegação do Reitor da Universidade de Évora), integrou os professores Isabel Allegro de Magalhães (Universidade Nova Lisboa), José Carlos Seabra Pereira (Universidade de Coimbra), Ana Clara Birrento (Universidade de Évora) e a crítica literária Clara Ferreira Alves. O prémio será entregue numa cerimónia a realizar no dia 1 de Março, aniversário da morte de Vergílio Ferreira. (fonte: Diário Digital)

Fernando Pessoa em destaque no Salão do Livro de Casablanca

Portugal participa no Salão Internacional da Edição e do Livro de Casablanca, que tem lugar em Marrocos, com um pavilhão que propõe uma viagem ao mundo do poeta Fernando Pessoa. Uma exposição de fotografias sobre a vida e obra de Fernando Pessoa e um espaço multimédia com interpretações recentes dos seus textos feitas por jovens criadores estarão disponíveis no pavilhão, anunciou a embaixada de Portugal em Marrocos. O escritor Francisco José Viegas, actual director da Casa Fernando Pessoa, também vai estar presente no evento, dando na próxima quinta-feira uma conferência intitulada Vida e Obras de Fernando Pessoa. Francisco José Viegas referiu que o destaque de Pessoa neste evento reflecte a «grande projecção internacional» do autor.
(fonte: Diário Digital)

"Poesia está na Rua" homenageia José Tolentino de Mendonça












O teólogo, poeta, dramaturgo, ensaísta e padre José Tolentino Mendonça vai ser homenageado na quarta edição da iniciativa A Poesia Está na Rua, anunciou fonte da Câmara de Santo Tirso. O programa de A Poesia Está na Rua compreende recitais de poesia e música em locais públicos, lançamentos de livros, encontros e debates. A sessão oficial de homenagem a José Tolentino Mendonça terá lugar a 21 de Março no Salão Nobre da Câmara, estando a apresentação da vida e obra do poeta a cargo de Maria João Reynaud. (fonte: Diário Digital)

CML promove Lisboa Cidade dos Livros para incentivar a leitura

A Câmara Municipal de Lisboa vai entregar a programação da Feira do Livro às duas associações de editores e livreiros e promover uma outra iniciativa, intitulada Lisboa Cidade dos Livros, para estimular a leitura. Por considerar que a Feira do Livro de Lisboa não estava a alcançar os resultados pretendidos e que «todos reconheceram» que era preciso mudar, o vereador da Cultura da CML, José Amaral Lopes, disse que a Câmara entregou ao escritor Francisco José Viegas, director da Casa Fernando Pessoa, a preparação de um outro evento para promover a leitura, que decorrerá de 23 de Abril a 31 de Maio. Lisboa Cidade dos Livros antecede a Feira do Livro e abrange espaços como teatros (São Luiz e Maria Matos), jardins da cidade e livrarias, com uma programação variada que inclui, por exemplo, um ciclo de cinema relacionado com literatura, leitura de poesia por figuras políticas e divulgação de livros na penitenciária de Lisboa. (fonte: Diário Digital)

5.2.07

Próxima conferência












Fernando Pessoa, Antonio Machado e a dialética da intersubjectividade em Vigília de los sentidos

Conferência por Jorge Wiesse organizada em colaboração com a Embaixada do Peru. Casa Fernando Pessoa, 8 de Fevereiro, 18h30. Entrada livre.

1.2.07

Retratos de uma evocação










Houve leituras exemplares - por miúdos e graúdos, amigos e familiares -, memória tornada presente da notável poesia e prosa, o trânsito da generosidade e do afecto (Manuel Alberto Valente ofereceu a Maria do Rosário Ruela Ramos o manuscrito de Trabalhos e Paixões de Benito Prada), dois queijos a servirem de centro de mesa (olhem para as imagens que eles estão lá) e uma sala pequena, demasiado pequena, na primeira de quatro evocações que faremos de Fernando Assis Pacheco no decorrer de Fevereiro. A acompanhar até final nos próximos dias 8, 15 e 26. Tomem nota!

Coisas e imagens do Pacheco









Legenda: 1) F.A.P e Rosarinho; 2) A máquina de escrever de F.A.P. (onde escrevia com um só dedo), a mítica Olivetti Lettera 25; 3) Assis Pacheco joga futebol com ardinas chilenos; 4) Alguns dos discos preferidos de F.A.P: Caetano Veloso, Charlie Haden, Chet Baker, Gerry Mulligan, Ella Fitzgerald...

Para lembrar a exposição Universo Pessoal de Fernando Assis Pacheco que inaugura dentro de horas. Mais informação, curiosidades, obra, comentários, gostos aqui.

Prémio leva quatro escritores portugueses a Itália

Romances de Mário de Carvalho, Lídia Jorge, José Luís Peixoto e Gonçalo M. Tavares traduzidos em italiano foram seleccionados para o prémio literário Giuseppe Acerbi, que este ano, na sua XV edição, contempla a literatura portuguesa. As obras seleccionadas foram Um Deus Passeando Pela Brisa da Tarde (Mário de Carvalho), O Vale da Paixão (Lídia Jorge), Morreste-me (José Luís Peixoto) e Jerusalém (Gonçalo M.Tavares). O prémio Giuseppe Acerbi, do nome de um explorador, literato e egiptólogo italiano (1773-1846), foi instituído em 1993 pelo município de Castel Goffredo, Mântua, com o objectivo de «dar a conhecer e aproximar os povos», do mesmo passo divulgando o nome e a imagem da região no mundo. Anualmente, o Prémio distingue obras de um único país.
(fonte: Diário Digital)

De passagem









Antonio Cicero e Eucanaã Ferraz farão uma breve passagem por Portugal entre os dias 6 e 15 de Fevereiro. Neste período terão participação de destaque nas Correntes d'Escrita 2007, organizadas pela Câmara Municipal da Póvoa do Varzim, a decorrer entre 7 e 10 de Fevereiro. Após este evento, decorrerá em Lisboa um Encontro Luso-Brasileiro no auditório da Embaixada do Brasil, a 12 de Fevereiro pelas 18h. Serão apresentados os dois novos livros Finalidades Sem Fim, ensaio de Antonio Cicero, e Rua do Mundo, poesia de Eucanaã Ferraz, com a presença dos poetas portugueses Pedro Tamen e Gastão Cruz.